PicPay

O PicPay iniciou a venda de criptomoedas em 10 de Agosto de 2022 e se tornou um dos principais players do mercado no Brasil. No entanto, o recente crash do mercado de criptomoedas, que levou a uma queda de mais de 70% no valor do Bitcoin, fez com que o banco repensasse sua estratégia. 

Em um comunicado, o PicPay afirmou que “a decisão foi tomada após uma avaliação cuidadosa do cenário atual do mercado de criptomoedas”. A empresa também disse que continuará a oferecer suporte aos clientes que já possuem criptomoedas na plataforma. A suspensão da venda de criptomoedas pelo PicPay é um sinal de que o mercado de criptomoedas ainda está em um momento de incerteza. 

O crash do mercado, que foi causado por uma série de fatores, incluindo a alta da inflação e a guerra na Ucrânia, deixou muitos investidores preocupados. Além disso, a indefinição regulatória do mercado de criptomoedas no Brasil também é um fator que contribui para a incerteza. 

O governo brasileiro ainda não aprovou uma legislação específica para o setor, o que dificulta o funcionamento das exchanges e a proteção dos investidores. Apesar da suspensão da venda de criptomoedas pelo PicPay, o mercado de criptomoedas ainda é um setor promissor no Brasil. De acordo com uma pesquisa da BitBank, o número de investidores em criptomoedas no país cresceu 300% em 2022.

Atualização

O Banco Central do Brasil (BCB) publicou uma minuta de consulta pública sobre um projeto de regulamentação do mercado de criptomoedas no Brasil. O projeto, que ainda está em fase de discussão, prevê a criação de uma nova categoria de instituição financeira para exchanges de criptomoedas. A consulta pública do BCB é uma sinalização de que o governo brasileiro está trabalhando para regulamentar o mercado de criptomoedas. No entanto, ainda não há previsão de quando a regulamentação será aprovada.

A suspensão da venda de criptomoedas pelo PicPay é um sinal de que o mercado de criptomoedas ainda está em um momento de incerteza. A indefinição regulatória do setor no Brasil também é um fator que contribui para essa incerteza. No entanto, o mercado de criptomoedas ainda é um setor promissor no Brasil. De acordo com estimativas, o número de investidores em criptomoedas no país deve atingir 10 milhões até o final de 2023.